Falta de vacinas compromete combate à febre aftosa em Massingir

Ivany Thomson
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Ainda não há vacinas para conter o surto de febre aftosa que afecta cerca de 3.600 cabeças de gado no distrito de Massingir, província de Gaza. Para fazer face à situação, são necessárias 120 mil doses da vacina.


Desde junho, Gaza, que lidera o ranking nacional com um efectivo de 573 mil cabeças de gado bovino, enfrenta dificuldades no combate à doença. O surto afeta 1.900 bovinos e 1.800 caprinos nas comunidades de Xibotane e Marringane, atingindo diretamente 230 criadores locais.


Enquanto se aguarda a chegada das vacinas, as autoridades reforçaram as medidas de contenção, incluindo a interdição da movimentação e comercialização de gado e seus derivados a partir de Massingir. O distrito de Mabalane, segundo com maior efetivo bovino na província, também está incluído nas restrições, embora ainda não tenha registado novos casos.


Entretanto, outras doenças, desta vez transmitidas por carraças, provocaram a morte de mais de 300 cabeças de gado em oito distritos: Guijá, Chókwè, Bilene, Limpopo, Xai-Xai, Chonguene, Mandlakazi e Chibuto.


Criadores de gado mostram-se desesperados e pedem intervenção urgente do governo para salvar os seus animais. Em algumas zonas, a mortalidade é diária. Só no distrito de Limpopo, estima-se que a situação já tenha afetado mais de seis mil cabeças de gado.


As autoridades admitem a falta de medicamentos, afirmando que têm sensibilizado os criadores para adquirirem os produtos por conta própria. Atualmente, o setor dispõe apenas de cerca de sete a oito mil litros de produtos para tratamento.


Este é o segundo surto de febre aftosa registado em Massingir em menos de um ano.


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